terça-feira, 18 de agosto de 2009

Títere

Decidi falar o que as pessoas querem ouvir. Falar o que os olhos pobres a alma-ego e os ouvidos entupidos de sabonete não podem ouvir. E deixar minha arte para - velho ofício- pr'as verdade que me assombram. As claridades sertanejas que platônicamente não stop to de ascender.
Teatro puro Drama que vai do frequente ao esporádico.
Verborágico numa mesma alma.
Deixo o artista de lado. Artistas são perpetuamente metediços. Fazemos - quando bem dá- tão bom a arte.
Permito-me ficar só com o tão bom da arte. O artista pr'as bocas que insistem me dizer.
Mato os burros.
Exalto os idiotas.
Que riam os loucos.
Chic-s Cult-s Choc-s Chato-s Cheiro-verde
E que pulem p'rao abismo/om os que gritam querendo voar.
Contemos até dez.
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1.


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